Biografia
MURO LX_2021
portfólio
Odeith nasceu em 1976, na Damaia
(Portugal). Teve, pela primeira vez, nas mãos numa lata de spray em meados dos anos de 80, mas foi na década seguinte, quando
o graffiti se começou a disseminar em
Portugal e a surgir fora do seu berço – Carcavelos - que teve o primeiro contacto com o graffiti e com o movimento que se iniciava. As suas primeiras
experiências foram realizadas na rua e em linhas de comboio e, desta forma, a paixão
que sempre tinha mostrado pelo desenho encontrou um novo sentido e pôde começar
a desenvolver-se. Passado pouco tempo, surgiram oportunidades para pintar
grandes murais na Damaia, em Carcavelos e em diversos bairros sociais, entre os
quais, a Cova da Moura, o 6 de Maio e Santa Filomena.
Desde cedo, revelou um interesse especial
pela perspetiva e pela sombra, num estilo obscuro que veio a designar “3D
sombrio”, onde as composições, quer fossem paisagens ou retratos, mensagens ou
homenagens, se destacavam pelo seu realismo e técnica.
Foi, em 2005, reconhecido a nível
internacional pelas inovadoras incursões na chamada anamorphic
art, onde se destacou pelas composições criadas em perspetiva, pintadas em
diferentes superfícies, como esquinas de 90º ou da parede para o chão, criando
um efeito de ilusão ótica.
Em 2008. decide encerrar as portas do seu
estúdio de tatuagens (inaugurado em 1999), para ir trabalhar para Londres.
Atualmente, de regresso a Lisboa, assumiu
a pintura como atividade principal, tendo criado murais para empresas nacionais
e internacionais, como a London Shell, a Kingsmill, o Sport Lisboa e Benfica, a
Coca-Cola, a Estradas de Portugal, a Samsung, a Câmara Municipal de Lisboa, a
Câmara Municipal de Oeiras, entre outras.
Dos eventos onde participou, destacam-se:
Meeting of Styles (Alemanha), Museum of Public Art (Louisiana, EUA), MuBE –
Museu Brasileiro da Escultura (São Paulo, Brasil), 1ª Bienal del Sur (Panamá),
2º Aniversário do Museu Coleção Berardo, entre outras.
Local:
Sinopse:
Pilar da ponte
Lisboa
A palavra Lisboa será ali pintada com um estilo tridimensional, sem chocar muito,
simulando a presença de umas letras de pedra na ponte
Info:
Sinopse:
Obliquity
“A ideia aqui é ter umas peças anamórficas, como aquelas que costumo fazer em
espaços abandonados, que normalmente só são vistas na internet ou nas redes
sociais. Só quem consegue encontrar uma fábrica abandonada onde eu tenha pintado
é que consegue ver a obra ao vivo.
A exposição tem um bocadinho de tudo: insetos, carros, umas caveirinhas de
animais…. Haverá sinalização no chão, onde as pessoas terão de se situar para
conseguirem ver a tridimensionalidade da peça. Convém que as pessoas tragam o
telemóvel, porque a maior parte dos efeitos só são vistos com uma câmara.
Para além desta exposição, também vou intervencionar um pilar da Ponte Vasco da
Gama com a palavra LISBOA que também será pintada com um estilo tridimensional,
sem chocar muito, simular que estão umas letras de pedra na ponte.”
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