Biografia
MURO LX_2021
portfólio
Jacqueline de Montaigne (Lisboa, 1980) é uma
pintora, muralista e artista paste-up anglo-portuguesa cuja arte
figurativa dramática, infundida na natureza, pode ser encontrada em galerias
internacionais e na proeminente cena da arte urbana em Portugal.
Jacqueline é uma artista autodidata com
formação académica em ética médica e ciências da saúde e foi apenas em 2018 que
decidiu prosseguir com a sua carreira artística a tempo inteiro. A sua obra
está agora representada, tanto em coleções internacionais privadas como públicas,
com mais de 50 murais, tendo as suas criações sido também utilizadas em
iniciativas de intervenção social na Bélgica, Canadá, Portugal, Espanha,
Brasil, Paraguai, República Dominicana, México, Peru, Colômbia, Guatemala e
Costa Rica.
O trabalho de Jacqueline é introspcetivo e
frequentemente autobiográfico, onde textos secundários, imagens e a identidade
visual das suas figuras são utilizados para explorar a nossa verdadeira
natureza em contraponto com as crenças impostas e as expectativas da
sociedade.
A natureza também tem uma forte presença em
todo o trabalho da artista, trazendo uma calma etérea, onde a fauna e flora
escolhidas têm, cada uma delas, significados simbólicos.
As andorinhas
aparecem frequentemente no seu trabalho, representando um santuário; as aves em
geral representam resiliência e as traças, que são outro motivo comum,
representam a metamorfose. As diferentes flores estão ligadas a memórias
específicas.
A aguarela é o seu meio preferido, pelo qual
se apaixonou quando criança, quando pretendia estudar ilustração científica.
Independentemente da superfície em que
trabalha, Jacqueline de Montaigne tenta sempre trabalhar os seus materiais, criando
uma similitude com os efeitos e fluidez das aguarelas - muitas vezes englobando
os seus temas em metais preciosos, quer seja uma pequena aguarela de qualidade
científica, uma grande tela ou um mural de arte pública de rua de 400m/2 numa
parede de betão desgastado.
Jacqueline vive atualmente em Cascais,
Portugal, onde mantém uma prática de estúdio a tempo inteiro.
Local:
Sinopse:
Esta é a 8ª
obra de arte de uma série chamada Guardian
Rebels que foi originalmente criada para um seminário em 2019, em Lisboa, que
se centrou em activistas e oradores de renome internacional, incluindo Ed
Gillespie, um dos fundadores da Extinction Rebellion. Extinction Rebellion é um
movimento ambiental global, conhecido pela utilização de obras de arte e
simples impressão em blocos monocromáticos, nas suas mensagens e identidade
globais.
A magnitude do
movimento, a sua identidade visual e utilização de diagramas e ilustrações de
biologia da velha escola, é o que inspira Jacqueline a ser maior do que os
"guardiães" da vida,representando aquilo que ela gosta de pensar como
"santos modernos" (activistas do século XXI) - trazendo a consciência
para as questões ambientais, através das detalhadas imagens informativas,
simbólicas e representativas, e dos textos pintados nos seus corpos.
A intervenção
será um lembrete de que nossa própria existência está condicionada à nossa
capacidade coletiva de proteger a fauna e a flora ao nosso redor, para que
possamos encontrar um equilíbrio para coexistir com e dentro do nosso mundo
natural.
O mural
consiste em figuras espelhadas voltadas umas para as outras, uma humana, a
outra composta de fauna e flora. A figura humana terá a fauna e flora
correspondentes tatuadas no seu corpo, como uma ode à natureza. As figuras
gêmeas são ligadas por um círculo de cobre, criado a partir de folha de cobre
real, que simboliza o valor da natureza, enquanto o círculo em si mesmo representa
a continuidade.
Local:
FESTIVAL MURO'21
Sinopse:
Sinópse não disponibilizada
Biografia
MURO LX_2021
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