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D*FACE

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D*FACE

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D*FACE
D*FACE
D*FACE

Por Peter Frank, curador sénior do Riverside Art Museum e crítico de arte da revista Angeleno.

 

Instantaneamente reconhecido como um dos artistas urbanos contemporâneos mais prolíficos do Reino Unido, D*Face (Dean Stockton) tem ocupado a linha da frente da sua prática desde a sua primeira exposição, esgotada em 2005.

 

Nascido e criado em Londres, os seus interesses de infância por graffiti, cultura californiana de skate e estética punk foram bem alimentados desde tenra idade. Tendo-se deparado com pessoas como Jim Phillips e Vernon Courtlandt Johnson por entre as páginas da Thrasher Magazine, foi inicialmente inspirado a seguir um caminho de design gráfico e ilustração, antes de adotar uma abordagem mais livre à sua arte.

 

Depois de aprender a imprimir os seus próprios autocolantes, tomou o domínio público da rua como a sua tela, misturando arte, design e graffiti, de uma forma que antecipou o aparecimento da arte urbana tal como ela é conhecida hoje. Foi neste meio, recentemente fundado, que D*Face rapidamente ganhou a atenção de outros, principalmente pela natureza limpa e vívida dos seus desenhos, que se espalharam pela cidade num ápice. Ainda hoje, D*Face continua a abordar o seu trabalho com a mesma energia anárquica que impulsionou a sua carreira desde o início. Os seus murais podem ser encontrados em todo o mundo e o seu estilo subversivo-pop, assim como o seu icónico logótipo D*Dog, tornaram-se numa parte inseparável da arte urbana britânica e da sua constante expansão.

 

Descrevendo frequentemente o seu trabalho como 'aPOPcalyptic', D*Face procura, com o seu trabalho, dar continuidade ao trabalho dos mestres do Pop americano dos anos 80: estabelecer uma crítica muito real e irónica do nosso mundo dominado pelo consumidor. Ao subverter as imagens e ícones do quotidiano, o artista encoraja o olhar do observador não apenas a "ver" mas a considerar cuidadosamente aquilo que, de outra forma, podia ser tomado como garantido. Ao reapropriar-se dos meios de comunicação social de décadas de consumo materialista excessivo - publicidade, banda desenhada e romance no ecrã - e ao remodelá-los com linhas mais limpas e com as tonalidades vibrantes da sua palete, o trabalho de D*Face atua como um alerta necessário para a sociedade demasiado visível do século XXI.

 

Em termos de colaborações artísticas e culturais, D*Face tem trabalhado em inúmeros projetos e com personalidades como Shepard Fairey, Banksy, Blink-182 e Triumph Motorcycles, entre outros. As suas ligações ao mundo da música e ao mundo das motas provêm de uma paixão vitalícia por ambos e da oportunidade de trabalhar com prestigiadas marcas britânicas, como a Triumph Motorcycle Company, que representam realizações de grande significado pessoal para o artista.

 

Do mesmo modo, muitos dos destaques da sua carreira pessoal provêm do trabalho que produziu juntamente com muitos dos outros gigantes da cena urbana contemporânea. Cita frequentemente os seus primeiros encontros com Shepard Fairey, a correr pelas ruas enquanto fazia paste-ups, e o tempo passado nos diversos esconderijos artísticos urbanos do East-End, em  Londres, nos finais dos anos 90, como alguns dos momentos artísticos mais memoráveis e formativos da sua vida.

 

Como cereja no topo do bolo, para além de exposições individuais, encomendas de murais e uma série de projetos ultra secretos, D*Face é também fundador e proprietário da sua própria galeria londrina, StolenSpace, que tem acolhido inúmeros artistas, consagrados ou emergentes, da cena urbana contemporânea. Sendo a primeira do seu género, a galeria representa um marco cultural significativo dentro da história do movimento da arte urbana e continua a a definir o seu futuro. Com tanta coisa em andamento, é difícil dizer o que se segue para um dos artistas urbanos mais eminentes do Reino Unido.

 

D*Face é um dos principais artistas "newbrow" britânicos, tão perspicaz e inteligente, se não tão subreptício como Banksy (e em parte mais afiado e inteligente do que Damien Hirst.)"

Está tudo nos Olhos
Está tudo nos Olhos

FESTIVAL MURO_LX

A água é um recurso escasso e essencial à vida, que deve ser utilizado de forma sustentável sem comprometer as necessidades dos ecossistemas, assim como a qualidade e disponibilidade para uso de gerações futuras. Em Portugal, o consumo de água divide-se em 75% no setor agricultura, 20% no setor urbano e 5% no setor industrial.

O setor da água enfrenta hoje desafios mais complexos e é indissociável do contexto de adaptação às alterações climáticas, sendo por isso fundamental a sua capacidade de resiliência face a fenómenos climatéricos cada vez mais extremos. Os episódios de escassez de água são cada vez mais frequentes e persistentes, sendo evidentes os ciclos de pluviosidade tendencialmente mais curtos. Nos meios urbanos estamos tão habituados à presença e à facilidade de acesso à água, que só damos conta da sua importância quando esta nos faz falta.

Contudo, o uso eficiente de água é hoje imperativo para evitar o desperdício deste precioso recurso, que é uma das bases da sustentabilidade económica, social e ambiental das sociedades.

D*FACE
http://www.dface.co.uk/
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D*FACE

Por Peter Frank, curador sénior do Riverside Art Museum e crítico de arte da revista Angeleno.

 

Instantaneamente reconhecido como um dos artistas urbanos contemporâneos mais prolíficos do Reino Unido, D*Face (Dean Stockton) tem ocupado a linha da frente da sua prática desde a sua primeira exposição, esgotada em 2005.

 

Nascido e criado em Londres, os seus interesses de infância por graffiti, cultura californiana de skate e estética punk foram bem alimentados desde tenra idade. Tendo-se deparado com pessoas como Jim Phillips e Vernon Courtlandt Johnson por entre as páginas da Thrasher Magazine, foi inicialmente inspirado a seguir um caminho de design gráfico e ilustração, antes de adotar uma abordagem mais livre à sua arte.

 

Depois de aprender a imprimir os seus próprios autocolantes, tomou o domínio público da rua como a sua tela, misturando arte, design e graffiti, de uma forma que antecipou o aparecimento da arte urbana tal como ela é conhecida hoje. Foi neste meio, recentemente fundado, que D*Face rapidamente ganhou a atenção de outros, principalmente pela natureza limpa e vívida dos seus desenhos, que se espalharam pela cidade num ápice. Ainda hoje, D*Face continua a abordar o seu trabalho com a mesma energia anárquica que impulsionou a sua carreira desde o início. Os seus murais podem ser encontrados em todo o mundo e o seu estilo subversivo-pop, assim como o seu icónico logótipo D*Dog, tornaram-se numa parte inseparável da arte urbana britânica e da sua constante expansão.

 

Descrevendo frequentemente o seu trabalho como 'aPOPcalyptic', D*Face procura, com o seu trabalho, dar continuidade ao trabalho dos mestres do Pop americano dos anos 80: estabelecer uma crítica muito real e irónica do nosso mundo dominado pelo consumidor. Ao subverter as imagens e ícones do quotidiano, o artista encoraja o olhar do observador não apenas a "ver" mas a considerar cuidadosamente aquilo que, de outra forma, podia ser tomado como garantido. Ao reapropriar-se dos meios de comunicação social de décadas de consumo materialista excessivo - publicidade, banda desenhada e romance no ecrã - e ao remodelá-los com linhas mais limpas e com as tonalidades vibrantes da sua palete, o trabalho de D*Face atua como um alerta necessário para a sociedade demasiado visível do século XXI.

 

Em termos de colaborações artísticas e culturais, D*Face tem trabalhado em inúmeros projetos e com personalidades como Shepard Fairey, Banksy, Blink-182 e Triumph Motorcycles, entre outros. As suas ligações ao mundo da música e ao mundo das motas provêm de uma paixão vitalícia por ambos e da oportunidade de trabalhar com prestigiadas marcas britânicas, como a Triumph Motorcycle Company, que representam realizações de grande significado pessoal para o artista.

 

Do mesmo modo, muitos dos destaques da sua carreira pessoal provêm do trabalho que produziu juntamente com muitos dos outros gigantes da cena urbana contemporânea. Cita frequentemente os seus primeiros encontros com Shepard Fairey, a correr pelas ruas enquanto fazia paste-ups, e o tempo passado nos diversos esconderijos artísticos urbanos do East-End, em  Londres, nos finais dos anos 90, como alguns dos momentos artísticos mais memoráveis e formativos da sua vida.

 

Como cereja no topo do bolo, para além de exposições individuais, encomendas de murais e uma série de projetos ultra secretos, D*Face é também fundador e proprietário da sua própria galeria londrina, StolenSpace, que tem acolhido inúmeros artistas, consagrados ou emergentes, da cena urbana contemporânea. Sendo a primeira do seu género, a galeria representa um marco cultural significativo dentro da história do movimento da arte urbana e continua a a definir o seu futuro. Com tanta coisa em andamento, é difícil dizer o que se segue para um dos artistas urbanos mais eminentes do Reino Unido.

 

D*Face é um dos principais artistas "newbrow" britânicos, tão perspicaz e inteligente, se não tão subreptício como Banksy (e em parte mais afiado e inteligente do que Damien Hirst.)"